Identificando o Efeito Platô
O primeiro ponto importante sobre o efeito platô é identificá-lo com precisão. Muitas pessoas monitoram seu peso diariamente (o que eu não recomendo) e, ao notar alguns dias sem perda de peso, já acreditam estar em um platô.
Outras pessoas fazem o acompanhamento semanalmente (o que eu recomendo), mas, após apenas uma semana sem perda de peso, entram em desespero, achando que já estão no platô.
Na realidade, uma semana sem perder peso pode ser o que eu chamo de platô temporário, que pode ser superado naturalmente na semana seguinte. No entanto, se após 15 dias não houver perda de peso, podemos começar a considerar a presença de um platô e, a partir daí, adotar algumas estratégias para superá-lo.
1 - Corrija sua dieta
Muitos pacientes chegam ao meu consultório dizendo que estão há meses ou anos no efeito platô, mas ao investigar, percebo que não estão seguindo a dieta corretamente. Isso pode ocorrer por falta de informação de qualidade, por escapadas nos finais de semana ou por realizarem a famosa refeição livre semanal.
Se esse é o seu caso, você não pode afirmar que está no efeito platô. O platô só pode ser identificado quando você segue a dieta corretamente, sem deslizes, por pelo menos 15 dias, e nem a balança, nem as medidas mostram redução.
Esse ponto das medidas é igualmente importante. Muitas pessoas fazem musculação e ganham massa magra. Como a massa magra pesa mais do que a gordura, muitas vezes a balança não desce ou até sobe um pouco. No entanto, as medidas (especialmente as abdominais) podem mostrar sua evolução na queima de gordura.
2 - Faça uma Low Carb Individualizada
Outro fator comum que leva ao efeito platô é seguir uma Low Carb genérica, sem personalização para o seu metabolismo. Quem me acompanha sabe que hoje trabalho com uma Dieta Low Carb 100% individualizada, que traz resultados incríveis para os meus pacientes.
Após mais de 10 anos de prática clínica e milhares de pacientes atendidos, percebi que nem todos podem consumir gordura à vontade, como eu acreditava inicialmente. Alguns, na verdade, precisam consumir gordura para conseguir perder peso.
Aprofundei-me por vários meses na ciência da individualização metabólica, estudada há anos nos EUA, e adaptei esse conhecimento para criar uma dieta Low Carb específica para cada paciente.
Através dos meus questionários de rastreamento metabólico, descubro se o paciente precisa de uma Low Carb mais Carnívora (rica em proteínas e gorduras), de uma Low Carb mais Vegetariana (focada em vegetais, legumes de baixo amido, frutas de baixa frutose e carnes magras) ou de uma Low Carb mista, que equilibra esses dois extremos. Assim, tenho conseguido resultados cada vez melhores no meu consultório.
3 - Pratique exercícios
Minha segunda formação na área da saúde é em Educação Física, mas nem por isso obrigo meus pacientes a praticarem exercícios. Eu sei o poder que o exercício tem para a saúde e para o metabolismo, mas também sei, por anos de prática, que ele não é obrigatório para se emagrecer com a dieta.
Isso não significa que o exercício não ajude; ele ajuda muito. Costumo fazer a seguinte comparação: um avião sobe com duas turbinas, mas se tiver três, subirá muito mais rápido.
Tenho diversos casos de pacientes que, ao iniciar exercícios, conseguiram sair do efeito platô. No entanto, o tipo de exercício influencia diretamente no resultado. A musculação, apesar de aumentar o metabolismo a longo prazo, pode não trazer resultados imediatos na balança (devido ao ganho de massa muscular que mencionei anteriormente).
Já os exercícios aeróbicos atuam diretamente na queima de gordura. É importante ter orientação sobre a intensidade ideal para você, pois quanto maior a intensidade, maior o resultado. No entanto, é preciso ter saúde, especialmente osteoarticular, para praticar exercícios de alta intensidade.
Tenho várias adaptações também para pessoas com problemas no joelho, por exemplo. Tudo isso podemos discutir em uma consulta.
4 - Pratique o Jejum Intermitente
Aqui está uma técnica simplesmente espetacular, mas que, devido ao uso incorreto, tornou-se um verdadeiro pesadelo para o metabolismo. Muitas pessoas fazem jejum sem seguir uma dieta adequada, consomem carboidratos à vontade e depois pulam refeições. Isso só levará à perda de massa muscular, sem a desejada queima de gordura.
Além disso, há pessoas que seguem protocolos extremos encontrados na internet e fazem jejuns frequentes de mais de 24 horas. Isso, além de causar perda muscular, pode prejudicar seriamente o metabolismo.
A quantidade de informações disponíveis nas redes sociais sobre emagrecimento pode se tornar prejudicial quando você não filtra as fontes.
O jejum é uma técnica espetacular? Sim! Mas deve ser realizado com a dieta certa, no momento adequado do seu emagrecimento, com o número de horas adequado para o seu caso específico, e pulando a refeição mais propícia para o seu metabolismo. Tudo isso acertamos durante a consulta.
5 - Utilize suplementos para acelerar o metabolismo
Esta parte é o verdadeiro "pulo do gato" em uma consulta comigo. Através de muito estudo e experimentação, desenvolvi 12 protocolos de ativação do metabolismo. O primeiro deles é o próprio protocolo do Tipo Metabólico, que varia para cada pessoa de acordo com seu metabolismo.
Os outros protocolos têm ligação direta com a fisiologia da queima de gordura e com as glândulas responsáveis por acelerar o metabolismo. São suplementos naturais que podem "virar a chave" do seu platô e transformar seu corpo em uma máquina de queimar gordura.
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